sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Com alta do dólar, vale a pena comprar eletrônicos no Brasil ou no exterior?


A instabilidade financeira fez com que o dólar saltasse do 1,55 real registrado em 1º de agosto para 2,29 reais nesta quarta-feira (08/10).
Com a grande diferença cambial estabelecida nas últimas semanas, o IDG Now! foi atrás de 5 categorias de produtos que os viajantes trazem de fora com maior freqüência.
O objetivo é responder à dúvida: com dólar alto, compensa trazer de fora ou comprar por aqui?
O levantamento parte de um simples pressuposto: a conversão dos dólares em reais mais as taxas pagas na alfândega ainda compensam ficar sem garantia (na maioria dos casos) para fugir da alta taxação que leva a preços altíssimos no Brasil?
Para a consulta, o IDG Now! usou preços sugeridos na Amazon.com sem descontos ou fretes para produtos disponíveis nos Estados Unidos e os preços oficiais sugeridos pelas fabricantes pelos mesmos equipamentos no Brasil.

A comparação levou em consideração também a taxação de 50% sobre o valor excedente dos 500 dólares para cada viajante que a alfândega brasileira cobra sobre os produtos fabricados fora do País.
Apple Macbook MB403LL
A nova operação da Apple no Brasil, comandada por Alexandre Szapiro desde julho de 2007, se concentra em novos canais de comercialização e barateamento de produtos.
Com uma configuração que tenha chip Core 2 Duo, da Intel, com 2,4 GHz, 2 GB de memória e 160 GB de disco, o Macbook MB403LL sai por 3.890 reais já com os impostos cobrados pela alfândega brasileira.
No mercado brasileiro, o mesmo notebook é oferecido por 3.799 reais com garantia de um ano.
Nesta comparação, é mais negócio para interessados correrem às lojas brasileiras e garantirem seus laptops antes que os preços subam impactados pelo dólar, desdobramento inevitável segundo todos os analistas ouvidos pelo IDG Now!.

HP Mini-Note PC 2133
A aposta da HP no setor de ultraportáteis iniciada pela Asus e seu Eee PC tem preço sugerido de 829 dólares nos Estados Unidos e está dentro da taxação alfandegária. A conversão, já acrescida de taxas, resulta em 2.276 reais.
O modelo tem tela de 8,9 polegadas, chip C7-M, da Via, com 1,6 GHz, 2 GB de memória RAM, disco de 120 GB, 3 entradas USB, Wi-Fi, Bluetooth e Windows Vista Business.
No Brasil, o mesmo modelo, com garantia balcão (ou seja, o usuário vai até o revendedor) de 1 ano, tem preço sugerido de 1.999 reais, o que faz da compra no mercado nacional uma escolha mais lógica.
Sony Cybershot W120
A câmera Cybershot W120, da Sony, faz fotos com até 7,2 megapixel de resolução, tem zoom óptico de 4X e, como todo aparelho da marca, usa os cartões proprietários Memory Stick.
Por estar abaixo da cota individual de 500 dólares, o aparelho não está suscetível às taxas alfandegárias brasileiras. Logo, os 145 dólares sugeridos nos EUA se convertem diretamente em 332 reais.
Oficialmente, a Sony Brasil vende a mesma câmera no mercado nacional por 699 dólares com garantia de 3 anos.
Ainda com a explosão cambial, o preço duas vezes maior no Brasil faz com que trazer a câmera de fora seja mais negócio para quem não se importa em arriscar pela falta de garantia.
Apple iPod touch
O player com tela sensível a toque da Apple tem preço original de 299 dólares nos Estados Unidos, o que faz com que ele fuja da taxação alfandegária brasileira. Com a conversão, o preço fica em 684 reais.
No Brasil, a Apple oferece a primeira geração do iPod touch com 16 GB, ainda sem as modificações de case e no software interno da nova versão, oficialmente por 1.149 reais.
A comparação é evidentemente favorável à compra no exterior, seja pelo preço menor ou pela versão atualizada.

Panasonic HDC-SD9
A explosão das TVs de alta definição e o suporte que ferramentas de edição doméstica de vídeos ganharam ao padrão tornam filmadoras que registram em HD um bom investimento para quem gosta de detalhes.
A HDC-SD9 captura imagens com resolução de até 1.920 pixels por 1.080 pixels com 3 CCDs, tem zoom óptico de 10X e ferramentas para detecção de rostos e estabilizador de imagem.
Nos EUA. o equipamento tem preço sugerido de 799 dólares. Com a conversão e a aplicação da taxa alfandegária, o equipamento chega ao Brasil avaliado em 2.173 reais.
Pela distribuição oficial no Brasil, a câmera está mais salgada: 3.499 reais, com um ano de garantia.
Vale aqui a mesma instrução da câmera fotográfica da Sony: se o usuário tem sangue frio o suficiente para sem arriscar garantia, trazer de fora ainda é um grande negócio.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de:Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now!

AMD diminui perdas no 3º trimestre

Apesar de ser 8º trimestre consecutivo de perdas, AMD atinge receita de US$ 1,78 bi.

A AMD relatou uma perda menor que o esperado em relação à venda de seus microprocessadores e chips gráficos no terceiro trimestre de 2008, segundo os números apresentados pela companhia na quinta-feira (16/10).

Este foi o oitavo trimestre consecutivo em que a AMD sofre perdas, mas dessa vez elas foram muito menores que um ano atrás. A perda foi de 67 milhões de dólares, ou 0,11 centavos de dólar por ação, comparada à perda de 396 milhões de dólares, ou 0,71 centavos de dólar por ação em 2007. A receita subiu 14%, para 1,78 bilhão de dólares.

Um ano antes, a receita foi 1,56 bilhão."A AMD teve um terceiro trimestre bem sucedido no contexto de um ambiente de mudança. Nós atingimos nosso objetivo de conseguir rentabilidade operacional", disse o CFO da AMD Bob Rivet.

A receita vinda da unidade de processadores da AMD aumentou 8% por ano, para 1,39 bilhão de dólares, enquanto a receita sobre os negócios de chips gráficos aumentou 40%, para 385 milhões de dólares.

O crescimento se deve ao servidor quad-core Barcelona - que teve seu primeiro trimestre completo de vendas cumprindo demandas atrasadas - e do novo chip gráfico Radion 4000, vendido durante o trimestre.

Os negócios de chip, que a AMD iniciou há dois anos com a aquisição da ATI Technologies, tornou-se um lucro operacional pela primeira vez, disse Rivet.

A AMD espera servidores baseados em seu novo processador Xangai, que usa um avançado processador de 45 nanômetros, que estará disponível em algumas semanas, disse o presidente e CEO da AMD Dirk Meyer.

Desktops baseados no processador de 45 nanômetros estarão à venda no início do ano que vem.As ações da AMD subiram 5% segundo o relatório financeiro, fechando em 4,12 dólares cada.

As ações cresceram mais 9% na quinta-feira, subindo para 4,50 dólares uma hora depois que o relatório foi divulgado.


Eduardo Squecola Sotana


Retirado de: James Niccolai, editor do IDG News Service

Especialista ou multitarefa? Saiba qual perfil é mais valorizado em tecnologia




Novos cursos ampliam oportunidades para profissionais de TI. Especialistas indicam os perfis mais valorizados pelas empresas.




Enquanto alguns cursos estão voltados a apenas uma especialização, outros apostam em abrir o leque para formar um profissional competitivo. Mas afinal, o que é mais importante na área de tecnologia?



Ser especialista ou um profissional com múltiplos conhecimentos?“As empresas estão em busca de profissionais especialistas, com sólidos conhecimentos em determinadas tecnologias, ferramentas e ambientes”, afirma Ercília Vianna, gerente de projetos da Célula de TI do Grupo Foco, consultoria de Recursos Humanos.



No entanto, o mercado hoje está mais exigente. Ele busca um especialista, mas ao mesmo tempo precisa de um profissional que conhece um pouco de cada área para prover a integração de sistemas.



“Por exemplo, um programador pode ser especialista em certa linguagem, mas precisa conhecer, sem ser especialista, a parte de banco de dados, para que ele consiga efetuar, em um sistema, uma integração entre o back end e o front end da aplicação”, explica Rita Cury, gerente de Marketing e Produtos do Grupo Impacta Tecnologia.



Na prática, o profissional de TI precisa ter a visão macro de tecnologia da informação, e isso acabará sendo um diferencial. “Especialista não significa ser conhecedor de uma determinada tecnologia, mas um expert nas ferramentas que envolvem um determinado ambiente, ou sistema, da área em que o profissional atua”, aponta Ercília.



E é nessa onda que seguem os novos cursos da área. É o caso do Arquiteto de soluções, o especialista que antes era formado em uma única plataforma e agora pode suprir a necessidade de muitas empresas e ampliar seu conhecimento.



A pós-graduação em Sistemas Corporativos de Alto Desempenho: Mainframes e servidores de grande porte da FIAP, em São Paulo, é um destes exemplos. “O curso veio atender uma demanda de mercado que já havíamos identificado.



Ele amplia os conhecimentos do profissional e foca todas as plataformas: mainframes, Risk/Unix e servidores Intel”, afirma Paulo Sérgio Pecchio, coordenador do curso de pós-graduação da FIAP.Segundo Pecchio, as empresas hoje precisam de um profissional mais eclético, que atue em mais de uma plataforma. Ele atenta ao fato de que o profissional deve acompanhar o mercado. “A IBM nunca vendeu tanto mainframe como este ano.



As grandes corporações não abrem mão do mainframe e as médias também estão direcionando sua plataforma a isso”. Comprovando a necessidade de profissionais na área, no final de agosto, a IBM anunciou um concurso da plataforma para estudantes.



Para realizar o curso de Sistemas Corporativos, o profissional precisa ter bons conhecimentos em pelo menos uma plataforma e uma vivência de três a quatro anos em uma empresa de médio ou grande porte. Além disso, deve ter graduações em engenharia, física, matemática, economia ou tecnologia da informação.



“O candidato deve ter um curso superior com base em matemática e ter no mínimo um inglês intermediário”, explica o professor da FIAP. Os salários podem variar de 5 mil reais a 14 mil reais.



Oportunidades no ambiente digitalA PUC-SP também acompanha a maré e reformula a grade do curso de graduação Tecnologia e Mídias Digitais, oferecendo formação aos novos títulos de Designer de Interfaces, Designer Institucional e Gestor de Web - um profissional que faz o bacharelado pode ser contratado em qualquer um desses cargos.



“O aluno estará preparado para uma variedade de cargos profissionais. Tudo passa pela a web. Se você desligá-la, o mundo pára”, diz Sérgio Basbaum, coordenador do curso de Tecnologia e Mídias Digitais da PUC-SP.A hipérbole retratada pelo professor demonstra a necessidade das empresas em cuidar da sua gestão digital.



Pensando nesses fatores, o curso dividiu sua grade curricular em três grandes temas: web, jogos e tecnologias emergentes - dispositivos móveis, aplicativos, mídias locativas.A função desse profissional generalista será montar a estrutura de comunicação digital, criar o processo de treinamento interno e gerenciar a arquitetura de informação do site.



Além disso, ele deve entender de hardware, programação e questões da interface e da semiótica. “Esse profissional deverá saber as melhores maneiras de utilizar as possibilidades do mundo digital”, explica Basbaum.



Com um salário inicial que varia entre 2 mil reais e 4 mil reais, esse profissional “entenderá o que é streaming, download, Java, enfim, os diversos formatos de mídia existentes. Será um profissional completo”, ressalta Basbaum.



Ao identificar esse novo mercado, a Impacta lançou recentemente uma linha de treinamentos voltada para quem já concluiu o ICSs (Impacta Certified Specialist), em programação e banco de dados, ou possui conhecimentos equivalentes e quer desenvolver uma solução real, simulando um ambiente de fábrica de software.



“Neste treinamento, o aluno aprenderá a trabalhar em equipe em um ambiente corporativo e participará ativamente de todas as etapas de um projeto, desde a concepção e análise de requisitos, até a implementação das camadas de software, passando pela modelagem de bancos e classes”, explica Rita, da Impacta.



“Como o mercado está aquecido e existe um déficit de profissionais qualificados, aqueles que possuem boa formação, larga experiência e estão em constante aprimoramento se destacam e são, conseqüentemente, supervalorizados”, conclui Ercília, do Grupo Foco.



Eduardo Squecola Sotana


Retirado de: Amanda Camasmie, especial para o IDG Now!

Design de interação: nova profissão será tema de evento em SP

Evento discutirá interações de alta performance do usuário. Inscrições podem ser feitas até 30 de outubro.


Para falar sobre informação, interfaces e design, temas que reúnem especialidades do novo profissional de Design de Interação, a universidade Anhembi Morumbi sediará duas apresentações no dia 4 de novembro .

A primeira palestra abordará os dashboards, interfaces que lidam com grande volumes de informações e interações de alta performance do usuário, ministrada por Fábio Palamedi, especialista em consultoria web e marketing digital e consultor de Arquitetura de Informação para Gerência de Concepção de Produtos da Diretoria de P&D do UOL e Ricardo Sato, designer de interação no Instituto Nokia de Tecnologia.

Em seguida, o evento conta com a presença de Amyris Fernández, doutora em Ciências da Comunicação e consultora de Usabilidade e Design de Interação, que discutirá sobre como o Design de Interação cria relações entre a Informação, o Design e as interfaces, sejam elas digitais ou não. O encontro também tem por objetivo mostrar as propostas da nova associação de designers de interação, o IxDA - Interaction Design Association chapter São Paulo.

O evento será realizado das 19h20 às 21h na Universidade Anhembi - Campus Morumbi, localizada na Rua Roque Petroni Jr, 630, em São Paulo. As inscrições podem ser feitas até 30 de outubro pelo site do evento.

Para mais informações, os interessados podem enviar e-mail para fabio.palamedi@gmail.com.


Eduardo Squecola Sotana

Retirado de: Redação do IDG Now!

Anatel aprova regras que permitem fusão entre Oi e Brasil Telecom

A Anatel aprovou as mudanças no Plano Geral de Outorgas, que disciplina as concessões da telefonia fixa e de longa distância.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as mudanças no Plano Geral de Outorgas, que disciplina as concessões da telefonia fixa local e de longa distância nacional e internacional.


A principal alteração proposta pelo PGO é a permissão para que um grupo de telefonia possa deter concessionárias em mais de uma região do país, o que é proibido no atual Plano, em vigor desde 1998.


Na prática, a alteração vai permitir a fusão de empresas, como a da Brasil Telecom e Oi, realizada recentemente. O PGO divide o país em quatro regiões de atuação.


No entanto, os conselheiros rejeitaram o artigo do PGO que previa que a operadora que quisesse oferecer serviços de telefonia fixa e banda larga deveria criar empresas separadas para os dois fins.


O relator do PGO, conselheiro Pedro Jaime Ziller, defendeu que a separação das empresas tem amparo na Lei Geral de Telecomunicações, e não representaria perdas de direito, já que o serviço poderia ser transferido para empresas do mesmo grupo. No entanto, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, disse que a previsão de separação empresarial não tem suporte jurídico para ser incluída no PGO.


Outra questão que causou divergência e não foi aprovada pelos conselheiros é a obrigatoriedade de venda casada das licenças de telecomunicações, no caso de troca de controle de concessionárias. O texto previa que as transferências de concessão de um grupo para outro implicariam na transferência obrigatória de todos os instrumentos de outorga detidos por ele.


O texto do PGO foi debatido durante todo o dia em sessão pública na sede da Anatel, que chegou a ser suspensa por duas horas para aguardar uma decisão judicial sobre uma liminar que proibia a agência de deliberar sobre alguns artigos do plano.


A Anatel também aprovou a proposta final do Plano Geral para Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR), que prevê ações para regulamentar o setor de telecomunicações.


Os textos aprovados pela Anatel ainda devem ser analisados pelo Ministério das Comunicações e, posteriormente, pelo Presidente da República.


Eduardo Squecola Sotana

Retirado de: Redação do IDG Now!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A Próxima Internet

Historicamente, a Internet tem sido basicamente a conectividade entre computadores e entre pessoas. A World Wide Web (www) abriu enormes oportunidades e motivações para a adição de conteúdo na Internet; e ferramentas de busca como a Google forneceram a todos uma maneira de encontrarem o conteúdo adequado para seus interesses. É claro que a Internet continuará a se desenvolver: novos dispositivos vão encontrar seu espaço na rede e, consequentemente, haverá novas maneiras de acessá-la.


Na próxima década, cerca de 70% da população humana terá acesso fixo ou móvel à Internet em velocidades cada vez mais altas, de até gigabits por segundo. Com certeza, podemos esperar que os aparelhos móveis se tornarão componentes importantes da Internet, assim como dispositivos e sensores de todos os tipos. A maioria dos dispositivos conectados à Internet, sejam móveis ou fixos, saberá onde está tanto geográfica como logicamente. Quando você entrar em um quarto de hotel, seu celular receberá sua localização precisa, incluindo o número do quarto. Quando você ligar seu laptop, ele também saberá esta informação - seja através do aparelho móvel ou do próprio quarto. Será normal para os dispositivos, quando ativados, descobrirem que outros equipamentos estão próximos, desse modo seu celular vai descobrir que tem disponível um monitor de alta resolução, que já foi chamado de aparelho de televisão. Se quiser, seu dispositivo móvel vai lembrar onde você esteve e acompanhará objetos com a chamada RFID (identificação de freqüência de rádio), como sua pasta, as chaves do carro e até seus óculos. "Onde estão meus óculos?" você vai perguntar. "Na última vez em que você estava ao alcance da RFID de seus óculos você se encontrava na sala de estar," vai dizer seu celular ou laptop.


A Internet também vai transformar o vídeo. Com sua oferta programada, o vídeo vai se tornar um meio interativo em que a escolha de conteúdo e anúncios estará sob o controle do consumidor. A colocação de produtos se tornará uma oportunidade para os usuários clicarem em itens de interesse no campo de visão para aprender mais sobre eles, incluindo - mas não se limitando, às informações comerciais. Os hyperlinks vão associar uma cena de corrida do Guerra nas Estrelas com a corrida de charretes em Ben Hur. A vídeoconferência convencional será ampliada por robôs controlados remotamente com a capacidade de se movimentar, focalizar câmeras e ajustar microfones, e talvez até de interagir diretamente com o ambiente local sob o controle do usuário.


A Internet também vai se tornar mais integrada com outras partes de nossa vida diária, e consequentemente vai mudá-la. As grades de distribuição de energia, por exemplo, vão se tornar uma parte do universo de informações da Internet. Conseguiremos acompanhar e gerenciar a demanda de energia elétrica e nossos automóveis vão participar da geração assim como do consumo de eletricidade. Ao compartilharmos informações sobre o consumo e sobre os dispositivos e sistemas de produção de energia por meio da Internet, poderemos torná-los mais eficientes.



Uma caixa de sabão para roupa vai se tornar parte de um serviço na medida em que as máquinas habilitadas pela Internet serão gerenciadas por serviços baseados na web que podeão configurar e ativar sua máquina de lavar. Medidas científicas e resultados experimentais serão colocados em blogs e introduzidos automaticamente em arquivos de dados comuns para facilitar a distribuição, compartilhamento e reprodução de resultados experimentais. Pode-se até imaginar que instrumentos científicos serão capazes de gerar seus próprios blogs de dados.



Esses são apenas alguns exemplos da maneira como a Internet vai continuar a nos envolver e servir no futuro. A flexibilidade que temos visto na Internet é conseqüência de uma simples observação: a Internet é essencialmente um artefato de software. Como aprendemos nas últimas décadas, o software tem uma fronteira ilimitada. Não há limites para o que pode ser programado. Se podemos imaginar, há uma grande probabilidade de que pode ser programado. A Internet do futuro será difundida com software, informações e arquivos de dados, e povoada com dispositivos, aparelhos e pessoas que interagem com e por meio dessa rica estrutura.



E a Google estará lá, ajudando tudo a fazer sentido, ajudando a organizar e a tornar tudo isso acessível e útil.


Eduardo Squecola Sotana

Retirado de IDGNOW Publicado por: Vint Cerf, Principal Evangelista de Internet da Google

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ford lança chave para adolescentes que limita velocidade do veículo

Pais podem controlar velocidade, volume do som e uso de segurança dos seus filhos com a MyKey, que chega em 2010.



A Ford Motor Company apresentou uma nova chave para veículos que pode ser programada por pais para controlar os filhos adolescentes ao volante.Batizada de MyKey, a chave será lançada em 2010 e será padrão em diversos veículos da marca, informou a fabricante.



Com ela, os pais podem programar o limite de velocidade do carro e o volume de áudio. A MyKey também encoraja o uso de cinto de segurança, dá alertas de falta de combustível e pode ser programada para tocar sons quando o veículo chega a 72, 88 e 104 quilômetros por hora.



Segundo uma pesquisa da Harris Interactive Survey, encomendada pela Ford, 75% dos pais de adolescentes aprovam o limitador de velocidade, 72% aprovam o lembrete de cinto de segurança mais insistente e 63% gostaram do limitador de áudio.



Os adolescentes também se animaram com as novidades - desde que elas confiram maior liberdade para usar o carro da família: 64% aprovam a MyKey se for para ter mais privilégios de direção.A MyKey pode ser programada a partir da central de mensagem do carro.



Quando a chave é colocada no contato, o sistema lê o chip e habilita as configurações programadas.


Eduardo Squecola Sotana

Retirado de: Redação do IDG Now!

Intimidações online atingem 75% dos adolescentes nos EUA, afirma estudo

Prática conhecida como "cyberbullying" não chega à maioria dos pais de adoleescentes ameaçados nos EUA, aponta pesquisa.


Quase 75% dos adolescentes norte-americanos foram intimidados via internet ao menos uma vez nos últimos 12 meses.


Uma pesquisa do programa de psicologia da Universidade da Califórnia revelou que apenas um em cada dez destes adolescentes contaram a seus pais ou outro adulto que receberam qualquer tipo de ameaça ou intimidação pela internet.

Jaana Juvonen, professora e líder da pesquisa, afirma que intimidação é um problema de saúde pública que afeta milhões de estudantes nos Estados Unidos. Com o uso da internet, esse "incidente social" entre os adolescentes ganhou novas ferramentas.

Segundo Jaana, intimidações na web são iguais às que acontecem na escola, quando os conhecidos "valentões" fazem ameaças aos demais estudantes.A pesquisa, realizada por meio de um questionário online aplicado em 1.454 usuários de internet entre 12 anos e 17 anos revelou como principal razão para os adolescentes não dizerem aos pais que foram ameaçados o medo de serem proibidos de usar a internet.

Muitos pais não entendem como a internet e as ferramentas de comunicação online são vitais para a vida social de seus filhos e podem cometer ações prejudiciais, por exemplo, ao proibir totalmente de usar a internet como forma de proteção, disse a pesquisadora.Mais de 41% dos adolescentes disseram que receberam de uma a três intimidações online, 13% relataram de quatro a seis incidentes e 19% foram ameaçados sete ou mais vezes em um ano, de acordo com a pesquisa.

Eduardo Squecola Sotana

Retirado de: Redação do IDG Now!

O buscador Ask.com Começa a concorrer com o Google.




Mecanismo que tem 4,8% do mercado planeja melhorar a relevância dos resultados de busca e retomar recurso de busca semântica.



O buscador Ask.com planeja melhorar significativamente seu sistema para aumentar seu espaço no mercado dominado pelo Google, revelou a empresa nesta segunda-feira (06/10).



O Ask.com quer melhorar a relevância dos resultados de busca, tornar o mecanismo mais rápido e simplificar o layout do site, afirmou o presidente da empresa, Scott Garrell.“A estratégia é oferecer a melhor resposta o tempo todo.



Queremos reduzir a distância entre o termo buscado e a resposta que você quer”, explica Garrell.O presidente acredita que, se puder oferecer respostas diretas em seus resultados, será possível crescer sua base de usuários.



O Ask.com quer relançar a funcionalidade que lhe agregou destaque em seu lançamento - um recurso de perguntas e respostas que usa tecnologia de busca semântica para interpretar as questões do usuário e oferecer resultados relevantes da web, diz Garrell.



Em agosto deste ano, segundo dados da comScore, o Google possuía 63% do mercado de buscas dos Estados Unidos, enquanto o Ask.com, em quarto lugar, tinha 4,8%.



Eduardo Squecola Sotana


Retirado de: Juan Carlos Perez, editor do IDG News