terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Periferia 2.0
Há tempos não escrevo, não renovo meus textos e não exponho minhas idéias, como sempre fiz. Na verdade, estou tão concentrado na minha própria história, na minha reabilitação, na recuperação de movimentos perdidos e no fortalecimento de músculos atrofiados pelo choque medular, que todo o resto me parece desinteressante e secundário ao que hoje realmente me importa.
Hoje, estou concentrado em temas muito específicos, como fisioterapia, terapias ocupacionais, acupuntura, FES, TENS e outras formas de eletroestimulação, ortostatismo, o avanço das células-tronco, tecnologias assistivas, órteses, cadeiras motorizadas e se os lugares onde quero ir são acessíveis ou não. Claro, continuo acompanhando o que acontece no mundo “lá fora”, mas confesso que apenas de canto de olho, com a visão periférica de quem tem na informação sua principal matéria prima.
Porém, nas últimas semanas, algo inusitado me despertou a atenção de uma forma que há muito não acontecia, principalmente tratando-se de tecnologia da informação e internet, as meninas dos meus olhos nos últimos muitos anos.
Fiquei literalmente vidrado no retorno de Regina Casé ao Fantástico, com o quadro Central da Periferia, agora abordando o universo das Lan Houses em favelas e nos subúrbios de cidades e grandes capitais brasileiras. Para começar, fui surpreendido em saber que existem mais de 90 mil Lan Houses espalhadas pelo País, conectando centenas de milhares de pessoas e promovendo, na prática, a tão propalada inclusão digital.
É fantástico - sem muito trocadilho - conhecer as histórias de gente empreendedora, que, sem muitos recursos, está criando verdadeiras centrais de comunicação cibernética, centros de convivência e telecentros de oportunidades, mudando as vidas de comunidades inteiras, nos lugares mais remotos e improváveis.
Quem viu a matéria sobre o visionário de Antares, subúrbio do Rio de Janeiro, que conectou toda a favela com banda larga sem fio, melhorando a comunicação entre seus moradores e deles com o mundo? A experiência é tão emblemática que até a pizzaria local aceita pedidos via MSN, além das experiências reais em web 2.0, com a crescente produção de web-videomakers locais e a digitalização da dinâmica comunitária, com o uso incessante de plataformas sociais, principalmente do Orkut.
Música, design gráfico, games, literatura, fotografia, cursos de informática, idiomas, empreendedorismo e muito mais... As 90 mil Lan Houses brasileiras representam, potencialmente, a maior rede, organizada ou não, de produção e difusão de informação e conhecimento sobre um Brasil que as outras mídias ignoram, um Brasil profundo, esquecido e desconhecido, que, porém, pulsa freneticamente e tem muito a mostrar aos “andares de cima”.
Regina Casé é a cara visível dessa iniciativa inusitada, mas a “alma” low profile da Central da Periferia é, sem dúvida, Hermano Vianna, irmão do Herbert, dos Paralamas, que, sem pavonear, vem se tornando o grande guru desse e de outros projetos paradigmáticos, em geral tendo a internet como principal meio.
Por outro lado, não podemos olvidar que o fenômeno aqui descrito só se tornou possível graças ao tremendo barateamento dos computadores no Brasil, principalmente os “de marca”, beneficiados pela redução de impostos iniciada ainda no Governo FHC e ampliada nesta gestão, que também desfrutou do dólar barato, até o estouro da bubble imobiliária americana. Por isso, as vendas de PCs explodiram nos últimos anos, batendo impensáveis 12 milhões de unidades – quase 5 milhões de notebooks – em 2008.
O impacto dessa explosão poderia ser ainda maior caso mais computadores corporativos fossem reciclados, tornando ainda mais acessível sua aquisição pelas periferias e favelas ainda mais profundas deste Brasil afora. Esse índice, infelizmente, ainda não chega aos 40%, mas não tenho dúvidas de que o bom senso das empresas e a pressão dos ainda milhões de “descomputadorizados”, provavelmente através do próprio ecossistema de lan-houses, mudem essa realidade no futuro próximo.
É isso aí. Enquanto os “bacanas” não param de “masturbar” os seus gadgets e periféricos de última geração, a periferia dá significado real à revolução digital, reinventando o seu papel e relevância neste país tão injusto.
*Cid Torquato é advogado e consultor especializado em Economia Digital. E-mail: cid@torquato.org .
Games: 73% dos adultos nos EUA preferem jogar em PCs a consoles
Mais da metade (53%) dos adultos norte-americanos joga algum tipo de game, seja no PC, celular ou console, afirma pesquisa da Pew Internet & American Life Project.
O levantamento aponta ainda que 21% dos adultos nos Estados Unidos jogam diariamente ou quase todos os dias.Entre os dispositivos mais usados, os computadores são os mais populares entre os adultos - 73% jogando pela máquina, contra 53% usando consoles, 35% no celular e 25% em dispositivos portáteis.
A tendência de jogar é maior entre os adultos com idade de 18 a 29 anos - 81% deles jogam algum tipo de game. Enquanto isso, apenas 23% dos entrevistados com 65 anos de idade ou mais afirmam ser adeptos aos games.
Quando se fala em games online, os mais jovens aderem mais à tecnologia - 79% dos adolescentes jogam na rede, muito mais que os 23% dos adultos fazendo o mesmo.
A Pew Internet consultou 2.054 adultos com 18 anos de idade ou acima, incluindo 500 usuários de celular, de outubro a dezembro deste ano.
Os dados relacionados a adolescentes são de um levantamento com 1.102 pessoas com idade entre 12 e 17 anos, feito entre novembro de 2007 e fevereiro de 2008.
Por Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: IDG Now!
Universidade de São Paulo ganhará rede sem fio gratuita por um ano
A Nokia anunciou nesta segunda-feira (08/12) que instalará uma rede de acesso sem fio à internet no campus da Universidade de São Paulo, como complemente a projeto semelhante já iniciado pela universidade.Custeado pela fabricante, o Connect USP será conciliado com o USPNet Sem Fio, projeto interno da universidade que oferece acesso sem fio à internet dentro de prédios das faculdades, institutos e museus da Cidade Universitária.
A rede sem fio bancada pela Nokia atingirá usuários em ambientes externos no campus e será aberta também a quem não tem qualquer vínculo com a universidade, como estudantes e professores, exigência do projeto USPNet Sem Fio.
Por seguir requerimentos que a USP já usa em suas redes sem fio, o sinal para a Cidade Universitária não terá restrição a qualquer tipo de aplicativo ou tecnologia.
O projeto é resultado de uma promoção em que a fabricante de celulares oferecia outras duas opções como um "presente para São Paulo" e será entregue em 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.O projeto da rede sem fio atraiu 44,3% dos votos e venceu o download gratuito de audiobooks e um tour sonoro por um museu paulistano feito pelo celular.
A Nokia se compromete em oferecer o sinal aberto na Cidade Universitária durante um ano.
Por Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: IDG Now!
Conheça alguns serviços online para tornar o Natal mais divertido
O Natal é época de bastante correria. Porém, mesmo ocupados, não podemos deixar passar algumas tradições desta época do ano.E a internet está aqui para ajudar, seja enviando cartões, seja organizando o amigo secreto (ou oculto) - tarefas que podem ser chatas e demoradas e chatas.
Envie cartões e vídeos engraçados com as fotos de seus amigos e organize a brincadeira do amigo secreto. Organize também os presentes da árvore de natal para a festa não virar bagunça.
Por Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: IDG Now!
Sony anuncia corte de 8 mil funcionários e fechamento de fábricas
Com o corte de 5% de sua força de trabalho e de 10% em fábricas, a Sony espera economizar 1,08 bilhão de dólares no próximo ano fiscal.
Em resposta à crise econômica, a Sony planeja cortar 8 mil funcionários e fechar 10% de suas unidades de produção, além de reduzir investimentos em eletrônicos em quase um terço, informou a empresa nesta terça-feira (09/12).
A fabricante, que é um dos maiores exportadores do Japão, foi atingida por um golpe duplo: a recessão que afeta seus maiores compradores e a alta do iene, que torna seus produtos mais caros no mercado externo.Com as medidas, a Sony espera economizar 100 bilhões de ienes (1,08 bilhão de dólares) no próximo ano fiscal, que vai de abril de 2009 a 31 de março de 2010.
Os cortes, que envolvem 5% do total de 160 mil funcionários, refletem a redução de 10% no número de fábricas da Sony em mercados externos, incluindo uma unidade em Dax, na França. Atualmente, a empresa conta com 57 unidades de produção.
Por Eduardo Squecola Sotana
Retirado de Martyn Williams, editor do IDG News Service
Ibope//NetRatings: brasileiro bate novo recorde de horas mensais navegadas
O internauta brasileiro bateu um novo recorde de navegação mensal em outubro, quando registrou média de 24 horas e 41 minutos online, segundo dados do Ibope//NetRatings divulgados nessa segunda-feira (08/12).
Segundo o balanço, o índice foi 4,7% maior que as 23 horas e 12 minutos navegadas em setembro e aproxima o Brasil ainda mais da barreira das 25 horas navegadas mensalmente.
França, com 23 horas e 10 minutos, e Reino Unido, com 23 horas e 4 minutos, fecham as três primeiras colocações, segundo o Ibope//NetRatings.
O recorde é atingido mesmo com uma queda de 3% no número de internautas residenciais, que caíram de 24,4 milhões em setembro para 23,6 milhões em outubro.
A quantia de brasileiros que moram em casas que têm computadores com acesso online se manteve nos 36,3 milhões.Ainda que redes sociais, blogs e sites de relacionamento continuem a concentrar grande parte do tempo navegado (34,5% em outubro, segundo o instituto), o Ibope//NetRatings alerta para o crescimento na procura por notícias sobre economia, em movimento que tem relação direta com a crise financeira mundial.
A subcategoria de sites com informações financeiras chegou a 11,6 milhões de internautas únicos em outubro, aumento de 12,4% em relação ao mês anterior. O crescimento mais expressivo, porém, está no número de páginas visitadas por cada usuário - o número pulou de 20 para 123 sites em outubro.
Fenômeno semelhante foi notado na subcategoria "Eventos Correntes e Notícias Globais" em razão das eleições municipais. Além de aumentar de 12,8 milhões em setembro para 13,5 milhões em outubro, sites da classificação tiveram uma média de 37 páginas consumidas por usuário, seis páginas a mais do que a média anterior.
Por Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: IDG Now
Command & Conquer Red Alert 3 chega ao Brasil
Combinando humor exagerado - característico da série - com o gênero estratégia, a versão Red Alert 3 conta com três campanhas totalmente cooperativas e coloca em evidência o comando naval, o que promete agradar tanto aos fãs da série como aos novos jogadores. O estilo mais descontraído das partidas, aliás, é uma das principais qualidades da série Red Alert.
O jogo também conta com seqüências de vídeo estreladas por celebridades como Gemma Atkinson, Gina Carano, Randy Couture, Tim Curry, Kelly Hu, Jenny McCarthy, Jonathan Pryce, Autumn Reeser, J. K. Simmons, Peter Stormare e George Takei.
"Nossa equipe é formada por grandes fãs da série que fizeram de tudo para trazer Red Alert de volta, e os jogadores certamente verão essa paixão em todos os detalhes de Red Alert 3", diz Chris Corry, produtor executivo da EA Los Angeles.
Como em todos os jogos da série, os eventos de Command & Conquer Red Alert 3 giram em torno da possibilidade de viajar no tempo e suas conseqüências. O início da história traz uma União Soviética condenada, prestes a ser derrotada pelos Aliados.
A partir daí, dois generais soviéticos desesperados e um cientista brilhante voltam no tempo para mudar a história e restaurar a glória da Rússia. Nesse contexto, os jogadores podem experimentar o conflito entre Soviéticos, Aliados e Império a partir da perspectiva de cada uma das facções; que quiser pode jogar online sempre ao lado de um amigo e aproveitar os modos combate e multiplayer para até seis jogadores.
As cópias de Command & Conquer Red Alert 3 contêm ainda um código para o "Kossar's Helm", item exclusivo para o jogo Warhammer Online: Age of Reckoning (Mythic Entertainment) que dá aos jogadores a capacidade de transformar seus personagens em ursos.
O novo Red Alert foi recomendado para usuários a partir de 14 anos pelo Ministério da Justiça.
Mais informações sobre o jogo podem ser conferidas no endereço www.redalert3.com.
Por: Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Terra Games
Need for Speed Undercover chega ao Brasil
O estúdio Black Box, da Electronic Arts, anunciou que o game de corrida Need for Speed Undercover chegará às lojas do Brasil até sexta-feira (21) para a plataforma PC, com preço sugerido de R$ 99,90.
Com cenas filmadas ao estilo Hollywood, o novo título da série Need for Speed coloca o jogador para trabalhar em conjunto com a agente federal Chase Linh, interpretada pela atriz Maggie Q (Missão Impossível III e Duro de Matar 4.0), numa missão que visa infiltrar e desmantelar uma quadrilha internacional. Disfarçado de piloto, o usuário tem de disputar corridas por vias expressas, despistar policiais e perseguir grupos rivais pelas pistas.
A edição Undercover também traz os já conhecidos danos realistas e opções de customização para mais de 55 dos veículos licenciados para o jogo, incluindo o Mercedes-Benz SL65 AMG, Audi R8, Porsche 911 GT2 e o novo Nissan 370Z modelo 2009.
Dentre os principais atrativos do game está o sistema "Heroic Driving Engine", que permite a execução de manobras a 300 quilômetros por hora. O recurso é útil para fugir dos policiais e serve para deixar os adversários para trás (quando usado com habilidade).
Para elevar a dificuldade das perseguições pelas trilhas, foi introduzida uma nova mecânica de inteligência artificial que rende mais realismo à pilotagem; os policiais, por exemplo, aplicam técnicas reais de perseguição em alta velocidade para interceptar o protagonista.
Need for Speed Undercover poderá ser encontrado no varejo especializado em produtos eletrônicos e de informática, bem como em lojas virtuais.
Mais informações sobre o jogo estão disponíveis no endereço www.needforspeed.com.
Retirado de: terra games
Capcom lança coletânea de Onimusha
A compilação, intitulada Onimusha Essentials, traz os jogos Onimusha: Warlords, Onimusha 2: Samurai Destiny e Onimusha 3: Demon Siege. O pacote sai por US$ 30.
Futuro dos jogos está nos downloads, diz executivo
Phil Harrison, executivo que já coordenou a Sony Computer Entertainment antes de assumir a presidência da distribuidora de jogos eletrônicos Infogrames, declarou acreditar que o futuro dos videogames está nos downloads.
Segundo o site Nintendo Wii Fanboy, Harrison aposta que as novas gerações de jogadores não irão querer comprar jogos gravados em mídias - mesmo que elas continuem existindo - como acontece hoje.
O executivo enfatizou que a nova geração "nunca comprará um DVD, nunca comprará um CD, e nunca comprará um jogo na caixa". Harrison já defendeu o formato Blu-ray, já que comandava a Sony, uma das principais apoiadoras do novo padrão de mídia, relembrou o blog Joystiq.
Muitos duvidam que isso esteja perto de acontecer: primeiro pelo tamanho cada vez maior dos jogos e a ainda precária velocidade de conexão em boa parte do mundo; depois, pelo fato de que tal mudança exigiria um redesenho completo na estratégia da próxima geração de videogames, algo que talvez não agrade a indústria; por fim, há o fato de que muitos jogadores gostam do prazer de ter a caixinha e o manual impresso de seus games preferidos.
Por: Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Terra Games
Lich King chama: de volta a World of Warcraft
Por mais de dois anos eu me dediquei ao jogo como se ele fosse uma das coisas mais importantes da minha vida. Por quatro ou cinco noites a cada semana, pontualmente a partir das 20h, eu e algumas dezenas de companheiros espalhados pelo país nos sentávamos diante de nossos computadores para sessões altamente disciplinadas de ataques a calabouços virtuais; as noitadas em geral se estendiam até a 1h.
Funcionava para mim porque a mulher que eu namorava por boa parte daquele período era executiva em um banco de investimentos e raramente saía do escritório antes da meia-noite. Para ela, era melhor que eu passasse minhas noites perseguindo dragões do que rodando pela cidade de Nova York como se fosse solteiro. O nome certo para isso talvez seja "videogame de co-dependência".
Nós desmanchamos, mas me mantive fiel ao "World of Warcraft" até o momento em que seu primeiro pacote de expansão, "The Burning Crusade", foi lançado, em janeiro de 2007. Durante quatro dias e meio, eu só dormi duas vezes, enquanto batalhava para ser o primeiro jogador em meu servidor a atingir o novo nível dos poderosos - o nível 70. Mas depois disso, o desgaste pôs fim ao meu entusiasmo. Uma quinta-feira qualquer, percebi que estava viciado na impossível idéia de "vencer" o jogo, ou seja, não só ver tudo que existia no "World of Warcraft" mas fazê-lo antes de qualquer outra pessoa. O mais importante é que percebi que o jogo estava começando a interferir demais com as outras atividades de minha vida. Abandonei minha guilda na hora, me desconectei e nunca mais tinha voltado a jogar.
Até três semanas atrás.
Antes de reinstalar o "World of Warcraft" no meu computador, eu jamais havia enfrentado profunda hesitação emocional diante de um videogame. Mas eu estava voltando a jogar apenas algumas horas antes do lançamento da mais recente expansão, "Wrath of the Lich King", ansiosamente aguardada pelos 11 milhões de usuários do jogo (quando eu deixei de jogar, éramos oito milhões.)
Eu sabia que "Lich King" teria uma imensa abrangência, ofereceria uma experiência acessível, direção de arte estilizada, apreço pelo folclore da história e cuidado minucioso com o projeto geral, como também sabia que "World of Warcraft" levou a Blizzard Entertainment, que o produz e distribui, a um nível de competência técnica e de qualidade de quadros que nenhuma outra produtora de jogos online para múltiplos jogadores (MMO) seria capaz de equiparar. Ao longo dos últimos 12 anos, a Blizzard não lançou nenhum jogo bomba. "Across the Diablo", "Starcraft" e "World of Warcraft" são séries de jogos que chegam a enervar pela consistência, pela sucessão ininterrupta de versões de grande êxito. (Para mim não é surpresa que "Lich King" tenha estabelecido um recorde em termos de vendas de jogos para computador, com 2,8 milhões de cópias vendidas em 24 horas.)
Por isso, eu sabia que a chance de que a Blizzard deixasse cair a bola com seu mais recentemente lançamento na série que construiu sua fama era tão grande quanto a de Plaxico Burress receber um passe de touchdown pelo New York Giants neste final de semana. E fico feliz por estar certo. Com a nova expansão, "World of Warcraft", continua a ser o melhor dos jogos online e de algumas maneiras representa o ápice daquilo que os videogames deveriam ser: uma combinação de valores de produção requintados e uma profunda apreciação pelo que as pessoas consideram divertido ao jogar, pela oportunidade de promover a cooperação entre as pessoas e pela oferta de um produto atraente tanto aos jogadores mais experientes quanto a famílias que só querem uma diversão ocasional.
Minha hesitação antes de voltar a instalar o jogo se referia menos à qualidade do produto em si e mais a preocupações a um só tempo egoístas e contraditórias. Será que eu seria seduzido de novo pelo universo do jogo? Será que eu desejava ser seduzido? A perda de meu status anterior como um dos melhores jogadores me incomodaria? E, o mais importante, as pessoas que eu costumava conhecer continuariam por lá?
Estou feliz também porque minhas preocupações eram infundadas. Precisei de cerca de 110 horas para evoluir do nível 70 para o nível 80, mas ao menos desta vez eu distribuí todo esse tempo de jogo ao longo de três semanas. O anonimato na verdade foi divertido, em minha jornada pelo novo continente de Northrend, que percorri do fiorde Howling às colinas Grizzly, passando pela verdejante bacia de Sholazar e pelos picos de Icecrown. Enquanto outros jogadores em meu servidor se vangloriavam de terem sido os primeiros a conquistar determinadas realizações, eu aprendia uma humildade renovada, como apenas mais um viajante aventureiro em meio a milhões.
E o mais inspirador é que me senti um pouco como um dos Blues Brothers, ao perceber que os meus velhos companheiros de equipe haviam começado a montar de novo a nossa antiga banda. Ao me conectar na noite anterior àquela em que o pacote de expansão seria lançado, fiquei atônito ao perceber que meia dúzia de meus antigos amigos haviam iniciado uma nova versão de nossa antiga guilda. Um quarto de hora depois de me conectar pela primeira vez em mais de 18 meses, eu estava de volta ao canal de chat da guilda, redescobrindo os nomes e as vozes com os quais havia passado tantas noites em anos anteriores. Ouvi de quase todas as pessoas histórias bastante parecidas com a minha, de jogadores que haviam passado longos períodos afastados do "World of Warcraft" mas que haviam decido voltar quando foi anunciado o lançamento de "Wrath of the Lich King".
Por quanto tempo essas pessoas pretendem continuar jogando, desta vez? Por quanto eu jogarei? Uma complicação é que agora eu tenho uma nova família de jogo online para cuidar, em "Eve Online", um MMO de ficção científica ao qual venho me dedicando desde que deixei o "World of Warcraft".
Mas a verdade é que "Eve" é um jogo sério e complicado, enquanto "World of Warcraft" parece ter se tornado mais fácil ao longo dos anos. Até mesmo os melhores jogadores costumavam demorar meses para resolver as situações mais difíceis do jogo, no passado. Com a nova expansão, os jogadores mais experientes passaram por todos os novos calabouços em questão de dias.
E tudo isso faz de "World of Warcraft" uma maneira agradável e casual de mudar de ritmo, por enquanto. Ao menos até que eu arranje outra namorada que trabalhe à noite.
Ae pessoal Viciado em Ragnarok , LINE AGE, Diablo , entre outros, conhecido muita gente com um perfil bem parecido ou até pior que não joga apenas na noite, sim de manha, de tarde, a noite, madrugada, auhuhahuahuahahuahuahuhuahua.
Fica ai um texto para refletir um pouco Jogo é bom , mas jogar muito prejudica.
por Eduardo Squecola Sotana
retirado de: Terra Games
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A web brasileira em 2009
Nos últimos anos, a Internet brasileira viveu um extraordinário crescimento em termos de número de usuários, intensidade e variedade de uso. Dificilmente teremos algum retrocesso em 2009, exceto se a crise financeira alcançar dimensões realmente catastróficas. Mais provável é um cenário de crescimento moderado em relação ao verificado no passado recente, mas com algumas mudanças em termos de modelos de negócios e comportamento dos usuários.
Comecemos pelo número internautas. É sempre um problema chegar a uma conta exata, pois diferentes fontes utilizam diferentes critérios para definir quem é um “usuário”. As fontes mais conhecidas seguem os critérios adotados internacionalmente, pelos quais um usuário é alguém que utilizou a rede pelo menos uma vez nos três meses anteriores a pesquisa, variando a população em termos da idade considerada.
Neste caso, a maior parte dos institutos mostra progressos notáveis. O IBOPE aponta atualmente cerca de 42 milhões de usuários com mais de 16 anos, contra 22 milhões no final de 2003. Entre os internautas domiciliares o crescimento foi ainda mais expressivo, passando de 8,7 milhões para os 24,4 milhões em setembro deste ano. O Comitê Gestor, embora trabalhando com um período de tempo menor (2005 a 2007, sendo que a pesquisa de 2008 ainda não foi divulgada), aponta para um crescimento de quase 50% no número de usuários no período (de 24% para 34% da população total, o que daria, no final de 2007, cerca de 60 milhões de pessoas de todas as faixas etárias).
Já o IBGE destaca que o número de domicílios conectados mais do que dobrou: eram 5,6 milhões em 2003, contra 11,3 milhões em 2007. O interessante é que o número de domicílios conectados com rendimento superior a 20 salários mínimos ficou praticamente estável, mas entre os domicílios com renda de até 10 salários mínimos a taxa de crescimento foi de 218% (de 2,1 milhões em 2003 para 6,8 milhões em 2007). Quando multiplicamos isso por outro dado do IBOPE, o do tempo de navegação domiciliar, que nos últimos meses está ao redor de 24 horas mensais (contra pouco mais de 12 horas no final de 2003), podemos ter uma real dimensão do crescimento da importância da web nos domicílios brasileiros: não só praticamente dobrou o acesso, como também dobrou o tempo de navegação.
Essa tendência não será imutável, é claro. De acordo com o IBGE, o Brasil apresentava em 2007 48,5 milhões de domicílios com renda de até 10 salários mínimos, ou seja, apenas 14% deste total possuíam um computador com acesso. Mesmo considerando somente os domicílios com renda entre 3 e 10 salários mínimos (18,9 milhões), pouco mais de um terço possui acesso. Boa parte dos equipamentos que abasteceram os domicílios de menor poder aquisitivo vieram de uma combinação de dólar baixo, crédito abundante, crescimento da renda e do emprego, situação que não deve se repetir em 2009.
Mas mesmo um eventual retrocesso neste segmento (difícil imaginar os consumidores devolvendo seus computadores para as lojas, mas vamos lá...) seria compensado por duas outras fontes de crescimento: o acesso de centros públicos (pagos ou gratuitos) e as plataformas móveis.
No primeiro caso, dados amostrais e evidências empíricas mostram uma explosão no uso das Lan Houses, notadamente na periferia das grandes capitais, tema inclusive de um debate no último Digital Age 2.0.
Levantamentos realizados por diversas entidades públicas e privadas (Comitê Gestor, Vivo, IBOPE, Escola Superior de Propaganda e Marketing, entre outras), indicam a existência de dezenas de estabelecimentos deste tipo em favelas e outros aglomerados urbanos de baixa renda. Ao mesmo tempo, o Governo Federal dá indicações que não vai cortar recursos dos programas de informatização e acesso nas escolas públicas.
Estes dados mostram que o acesso via Lan Houses ou escolas só cresce, superando as taxas observadas no local de trabalho. Ou seja, mesmo que mais pessoas fiquem desempregadas e o crescimento do acesso doméstico caia para taxas menores, o uso da internet em Lan Houses e escolas deve ajudar a compensar a queda. Nesta perspectiva, sites de redes sociais, games e entretenimento continuam em alta.
A 19ª Internet POP, estudo do IBOPE divulgado este ano mostra que 41% dos internautas costumam freqüentar Lan Houses, visitando principalmente sites de relacionamento e comunidades. De maneira geral, o Brasil é destaque mundial em termos de uso de sites de comunidades digitais, games e vídeos, tendência que deve permanecer ao longo de 2009, inclusive por causa do acirramento da competição no mercado de banda larga nacional.
Outra tendência que deve amortecer o impacto da crise econômica sobre a Web é a mobilidade. De um lado temos a sofisticação dos aparelhos que permitem esse acesso, com a chegada (oficial) do iPhone e novos modelos de aparelhos celulares, além do esforço que as operadoras estão fazendo para estimular esse uso, após investimentos que chegaram a 15 bilhões de reais nas plataformas 3G. A desvalorização cambial certamente terá um impacto no preço final dos aparelhos, mas não no custo dos serviços, que devem obedecer ao aumento da competição no segmento.
Obviamente não veremos taxas de uso da ordem das verificadas nos domicílios ou Lan Houses, mas o crescimento será significativo, abrindo oportunidades de negócios para provedores de serviços e conteúdo. De acordo com um estudo da Nielsen Online sobre o uso da internet pelo celular no Brasil, a consulta de e-mail aparece na liderança com 57%, seguida por música (27%), entretenimento (25%) e jogos (18%). À medida que estes aparelhos se tornam mais comuns fora do ambiente corporativo, a previsão é de aumento da demanda por aplicativos e conteúdo de caráter mais recreativo.
É certo que a questão da grande base de aparelhos pré-pagos (cerca de 80% do total) permanece um problema, mas trata-se de uma barreira que vai diminuindo com o tempo, tanto por parte dos modelos de negócios das operadoras como por parte da curva de aprendizado dos consumidores. Em recente debate o MaxiMídia, um dos eventos mais importantes do mercado publicitário brasileiro, o VP de Marketing e Inovação da Vivo afirmou que mais de 60% dos downloads de serviços de valor agregado da empresa são feitos através de planos pré-pagos.
Normalmente já é difícil antecipar tendências e comportamentos dos usuários de novas tecnologias, tarefa que se torna ainda mais complexa em momentos de turbulência como o atual. Feita esta ressalva, acredito que “pilotos” e “passageiros” da web brasileira enfrentarão algumas turbulências em 2009, mas a trajetória de crescimento será mantida, ainda que com pequenas alterações de rotas (e planos de negócio) aqui e acolá.
Eduardo Squecola Sotana
Palestra de Marcelo Coutinho é diretor de Análise de Mercado do IBOPE Inteligência e professor do mestrado em Comunicação da Fundação Cásper Líbero. E-mail: marcelo.coutinho@post.harvard.edu
Internet ajuda jovens a se tornarem cidadãos competentes na era digital
A web faz com que os adolescentes desenvolvam sua personalidade e ainda auxilia na tomada de decisões de uma forma que gerações mais antigas não entendem, segundo a organização.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo informaram que a web não é meramente recreacional para os jovens internautas. No lugar de nomear a internet como “distração improdutiva”, o estudo classificou a rede como “um salto de pensamento da geração”.
Além de aprender mais sobre seus próprios relacionamentos, os jovens aceitam mais obter novos conhecimentos dos seus próprios amigos ao invés de adultos, o que poderia levar a uma mudança significativa em estratégias educacionais.
O estudo mostra que a internet e seus recursos - mensagem instantânea, redes sociais e derivados - é importante também para os casais, que conseguem se manter em contato com frequência.
Neste último caso, há controvérsias - afinal, a tecnologia permite que os tímidos se aproximem online mesmo sem conhecer alguém pessoalmente, o que pode gerar outro tipo de entrave social. Um bom exemplo é a camiseta com o sistema ShotCode, que permite, por uma foto, o levantamento de dados sobre quem a veste em redes sociais.
O levantamento envolveu análises de 2005 a 2008, conduzindo 23 estudos de caso, além dados sobre práticas de jovens, principalmente nos Estados Unidos. O relatório completo está online no site da MacArthur Foundation.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de JR Raphael, editor da PC World
Vendas mundiais de computadores devem desacelerar no próximo ano
A iSuppli, empresa que faz projeções e análises do mercado de tecnologia, afirmou que o mercado mundial de PCs vai desacelerar em 2009, como conseqüência da crise econômica global.
A empresa revisou para baixo sua projeção de crescimento e afirmou que as vendas globais de computadores vai crescer 4,3% no próximo ano. Anteriormente, a previsão era de crescimento de 11,9%. Para 2010, a previsão foi reajustada para crescimento de 7,1%
A empresa disse, por meio de comunicado, que "o cenário da economia global mudou drasticamente desde que o último relatório foi publicado". Por outro lado, a empresa não prevê grandes quedas - apenas um crescimento menor em relação ao que era esperado.
Segundo a iSuppli, isso vai acontecer porque, no próximo ano, as pessoas e empresas vão estar mais preocupadas em pagar suas contas e o salário dos funcionários do que gastar dinheiro com computadores.
E, mesmo em meio à crise, alguns setores devem prosperar. É o caso dos netbooks (notebooks de baixo custo, pequenos, leves, mas com pouco poder de processamento). A estimativa é que a venda de laptops em 2009 deva crescer 15%, contra uma expansão de 5% no mercado de desktops.
As expectativa de vendas para o Brasil também foram revisadas para baixo. Nesta semana, a IDC disse que o aumento nas vendas de produtos de informática deve ser de 9%, contra os 14,4% previstos anteriormente.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de Sharon Gaudin, editora do Computerworld
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
MTV volta a passar clipes de música. Mas dessa vez, na web
Hoje isso tudo ficou para trás. A MTV quase não passa mais vídeos e os grandes artistas lançam seus clipes primeiro no YouTube. Deve ser por isso que a emissora teve a brilhante idéia (mesmo) de colocar boa parte de seu acervo online, mais especificamente no site MTV Music.
Como em todo bom site de vídeo, você pode mandar o link dos clipes por e-mail e até inserir o vídeo no seu blog. Mas o mais bacana é mesmo a biblioteca da MTV, que vai de clássicos como "Thriller", do Michael Jackson (antes da fase freak), e "Money For Nothing" (Dire Straits) até artistas mais novos, como a Britney, cujo clipe "Womanizer" é um dos destaques. Tudo em ótima qualidade.
Se você ainda quer a sua MTV, é bom ter bastante tempo livre - e uma conexão bem rápida - para navegar pelo site.
Eduardo Squecola Sotana
retirado de http://idgnow.uol.com.br/internet/ideia20/archive/2008/10/28/mtv-volta-a-passar-clipes-de-msica-mas-dessa-vez-na-web/
Banda larga pela rede elétrica chegará a São Paulo em 2009
Conforme adiantado pelo Computerworld em setembro deste ano, a AES Telecom vai oferecer banda larga pela rede elétrica em São Paulo já em 2009.
O modelo de atuação será híbrido. Usando a rede de dois mil quilômetros de fibra ótica na cidade de São Paulo, a AES vai adicionar banda larga pela rede elétrica (PLC ou BPL) apenas na última milha, ou seja, abaixo da rede de média tensão.
A AES Telecom deixou claro que não pretende atuar diretamente oferecendo banda larga pela rede elétrica para os usuários e empresas. Segundo Teresa Vernaglia, diretora geral da subsidiária de telecom, a AES Telecom não tem interesse em concorrer com as operadoras. “Não vamos competir com nossos clientes”, garantiu.
A oferta comercial de banda larga pela rede elétrica está pendente pela falta de definições da Anatel. Teresa Vernaglia estima que este vácuo regulatório será resolvido a tempo de o PLC chegar aos clientes no primeiro trimestre de 2009.
Velocidade e preço
Em relação à velocidade, a empresa garantiu que o acesso real por prédio fica em 80 Mbps, que será dividido entre os clientes naquele determinado edifício. Os valores, contudo, variam conforme o projeto e os clientes.
Segundo Teresa Vernaglia, a velocidade que pode ser oferecida hoje via rede elétrica é equivalente às outras formas de acesso. “Um diferencial é que o BPL mantém a mesma taxa de download e upload. Isso com a vantagem de não precisar passar novo cabeamento”, disse.
Sem revelar o preço final para os usuários, a executiva garantiu que o preço da PLC será “equivalente” aos das ofertas de ADSL ou cabo, mas não divulgou números.
Teresa Vernaglia garantiu que a AES Telecom não trabalha com exclusividade de fornecedores de equipamentos, como modens, para o PLC. Segundo ela, a possibilidade da fabricação nacional dos equipamentos aumenta as possibilidades de sucesso da tecnologia.
Eduardo Squecola Sotana
retirado de Vinicius Cherobino, editor assistente do Computerworld
Reino Unido: 1 milhão de crianças compram online ilegalmente
Uma pesquisa feita com crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos, no Reino Unido, revelou que quase 1 milhão dos entrevistados usam os cartões de crédito de seus pais para fazer compras online. Obviamente, os pequenos esquecem-se de avisar os pais que fizeram as compras. O valor médio gasto é de 25 libras (cerca de 90 reais, pelo câmbio desta quinta-feira), mas, em alguns casos, as compras chegam a 75 libras (262 reais).
A pesquisa mostra ainda que 70% das crianças conhecem os sites onde seus pais fazem compras online. Desses, 20% sabem as senhas de acesso usadas para se registrar no sistema.
O estudo indica ainda que os pais estão completamente perdidos em relação ao assunto: apenas 2% acredita que seus filhos fariam compras online sem permissão. E somente 6% dos pais reconheceram que as crianças têm acesso aos seus cartões de crédito.
Eduardo Squecola Sotana
retirado de Carrie-Ann Skinner, editora da PC Advisor, em Londres
Asus lança novo modelo da linha Eee PC
A Asus anunciou um novo modelo da sua linha Eee PC, o 904HA. O novo netbook da companhia vem equipado com 160 Gigabytes (GB) de disco rígido, processador Intel Atom N720 de 1,6 GHz, 1 GB de memória RAM DDR2 e webcam integrada de 1.2 megapixel. O computador pesa apenas 1,5 kg e a fabricante afirma que a bateria dura até 7 horas.
O netbook será vendido na Índia por 23 mil rúpias (cerca de 470 dólares). O segmento de netbooks (ou mini-notebooks) se fortaleceu recentemente, com várias empresas lançando modelos menores e de baixo custo. Entre as companhias que entraram nesse setor estão a HP, a Lenovo, a MSI e a Acer.
Eduardo Squecola Sotana
retirado de PC World/Índia
PCs, banda larga e e-commerce elevam Brasil em índice de convergência
De acordo com o presidente da Brasscom, Antonio Gil, o estudo fornece um retrato do que foi o mercado brasileiro de Tecnologia da Informação em 2007. “Ele nos permite avaliar resultados, políticas e, sobretudo, o que precisa ser feito no futuro”, disse. E não é pouco. Gil comentou que, se alguém tinha dúvidas sobre a importância da TI no atual contexto global, a crise está aí para provar o contrário.
De todo modo, ele lembrou que os comparativos entre a atual e as edições anteriores do IBCD servirão como base para o estabelecimento de objetivos do setor para os próximos três anos. “O Brasil é um país competente, mas precisa se tornar também competitivo”, afirmou.
Especificamente sobre o estudo, embora o avanço do índice pareça inexpressivo, os resultados foram considerados bons pela entidade. Por exemplo, o acesso às conexões de banda larga móvel cresceu 124%. As conexões em banda larga fixa chegaram a 7,5 milhões, um crescimento de 30,5%. Ainda assim, o índice de penetração de banda larga ainda está abaixo de países como o Chile, e longe do registrado nos Estados Unidos e na Coréia, por exemplo.
Outro ponto coberto pelo índice foi a cobertura da telefonia móvel, que chega hoje a 60% dos municípios brasileiros, atendendo a 91% da população, o que coloca o Brasil como o quinto maior mercado de telefonia móvel do mundo. Por outro lado, 40% dos celulares em funcionamento no país tem capacidade de navegar na internet, mas apenas 5% dos usuários contratam o serviço. “O problema aqui é a alta carga de impostos. Dos 65 bilhões de reais de receita de telecomunicações gerada em 2007, mais de 20 bilhões de reais foram pagos em impostos”, compara Nelson Worstman, um dos coordenadores do estudo.
A pesquisa apresenta outros dados, como o crescimento de 40% do e-commerce (9,5 milhões de usuários), do uso de e-banking (9,2%, com quase 30 milhões de usuários) e das compras do governo eletrônico, que cresceram 78,9% somente entre junho e julho do ano passado.
Por outro lado, o estudo aponta áreas deficientes, especialmente em iniciativas de inclusão digital, formação de mão-de-obra para TI e uso de tecnologia na educação. No primeiro caso o IBCD registrou apenas 22,2% dos domicílios brasileiros com acesso à internet e, no caso da educação, apenas 20% das escolas de ensino fundamental com acesso.
Quando se fala em formação profissional, a situação é mais crítica. Segundo o índice, o número de vagas em cursos relacionados à TI vem crescendo, mas o volume de matrículas e formandos não cresce na mesma proporção. No ano passado, por exemplo, o país contou com 322 mil vagas nos cursos de Ciência da Computação, Processamento da Informação e Automação. Destas, apenas 96,5 mil foram ocupadas por alunos matriculados e, destes, somente 35,4 mil chegaram ao mercado de trabalho.
A projeção do IBCD é que, em 2011, o Brasil forme cerca de 53 mil alunos nestes três cursos. Ao mesmo tempo, a previsão é que, até 2010, o país precisará de 520 mil profissionais de TI. “Sem educação, a indústria assume o papel de formação que seria do governo, mas isso só acontece com o mercado em crescimento”, disse Carlos Gil, lembrando que o setor público tem que assumir a função de formar profissionais.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de Fábio Barros, editor executivo do Computerworld
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Com alta do dólar, vale a pena comprar eletrônicos no Brasil ou no exterior?
A comparação levou em consideração também a taxação de 50% sobre o valor excedente dos 500 dólares para cada viajante que a alfândega brasileira cobra sobre os produtos fabricados fora do País.
HP Mini-Note PC 2133
Panasonic HDC-SD9
AMD diminui perdas no 3º trimestre
Apesar de ser 8º trimestre consecutivo de perdas, AMD atinge receita de US$ 1,78 bi.
A AMD relatou uma perda menor que o esperado em relação à venda de seus microprocessadores e chips gráficos no terceiro trimestre de 2008, segundo os números apresentados pela companhia na quinta-feira (16/10).
Este foi o oitavo trimestre consecutivo em que a AMD sofre perdas, mas dessa vez elas foram muito menores que um ano atrás. A perda foi de 67 milhões de dólares, ou 0,11 centavos de dólar por ação, comparada à perda de 396 milhões de dólares, ou 0,71 centavos de dólar por ação em 2007. A receita subiu 14%, para 1,78 bilhão de dólares.
Um ano antes, a receita foi 1,56 bilhão."A AMD teve um terceiro trimestre bem sucedido no contexto de um ambiente de mudança. Nós atingimos nosso objetivo de conseguir rentabilidade operacional", disse o CFO da AMD Bob Rivet.
A receita vinda da unidade de processadores da AMD aumentou 8% por ano, para 1,39 bilhão de dólares, enquanto a receita sobre os negócios de chips gráficos aumentou 40%, para 385 milhões de dólares.
O crescimento se deve ao servidor quad-core Barcelona - que teve seu primeiro trimestre completo de vendas cumprindo demandas atrasadas - e do novo chip gráfico Radion 4000, vendido durante o trimestre.
Os negócios de chip, que a AMD iniciou há dois anos com a aquisição da ATI Technologies, tornou-se um lucro operacional pela primeira vez, disse Rivet.
A AMD espera servidores baseados em seu novo processador Xangai, que usa um avançado processador de 45 nanômetros, que estará disponível em algumas semanas, disse o presidente e CEO da AMD Dirk Meyer.
Desktops baseados no processador de 45 nanômetros estarão à venda no início do ano que vem.As ações da AMD subiram 5% segundo o relatório financeiro, fechando em 4,12 dólares cada.
As ações cresceram mais 9% na quinta-feira, subindo para 4,50 dólares uma hora depois que o relatório foi divulgado.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: James Niccolai, editor do IDG News Service
Especialista ou multitarefa? Saiba qual perfil é mais valorizado em tecnologia
Novos cursos ampliam oportunidades para profissionais de TI. Especialistas indicam os perfis mais valorizados pelas empresas.
Enquanto alguns cursos estão voltados a apenas uma especialização, outros apostam em abrir o leque para formar um profissional competitivo. Mas afinal, o que é mais importante na área de tecnologia?
Ser especialista ou um profissional com múltiplos conhecimentos?“As empresas estão em busca de profissionais especialistas, com sólidos conhecimentos em determinadas tecnologias, ferramentas e ambientes”, afirma Ercília Vianna, gerente de projetos da Célula de TI do Grupo Foco, consultoria de Recursos Humanos.
No entanto, o mercado hoje está mais exigente. Ele busca um especialista, mas ao mesmo tempo precisa de um profissional que conhece um pouco de cada área para prover a integração de sistemas.
“Por exemplo, um programador pode ser especialista em certa linguagem, mas precisa conhecer, sem ser especialista, a parte de banco de dados, para que ele consiga efetuar, em um sistema, uma integração entre o back end e o front end da aplicação”, explica Rita Cury, gerente de Marketing e Produtos do Grupo Impacta Tecnologia.
Na prática, o profissional de TI precisa ter a visão macro de tecnologia da informação, e isso acabará sendo um diferencial. “Especialista não significa ser conhecedor de uma determinada tecnologia, mas um expert nas ferramentas que envolvem um determinado ambiente, ou sistema, da área em que o profissional atua”, aponta Ercília.
E é nessa onda que seguem os novos cursos da área. É o caso do Arquiteto de soluções, o especialista que antes era formado em uma única plataforma e agora pode suprir a necessidade de muitas empresas e ampliar seu conhecimento.
A pós-graduação em Sistemas Corporativos de Alto Desempenho: Mainframes e servidores de grande porte da FIAP, em São Paulo, é um destes exemplos. “O curso veio atender uma demanda de mercado que já havíamos identificado.
Ele amplia os conhecimentos do profissional e foca todas as plataformas: mainframes, Risk/Unix e servidores Intel”, afirma Paulo Sérgio Pecchio, coordenador do curso de pós-graduação da FIAP.Segundo Pecchio, as empresas hoje precisam de um profissional mais eclético, que atue em mais de uma plataforma. Ele atenta ao fato de que o profissional deve acompanhar o mercado. “A IBM nunca vendeu tanto mainframe como este ano.
As grandes corporações não abrem mão do mainframe e as médias também estão direcionando sua plataforma a isso”. Comprovando a necessidade de profissionais na área, no final de agosto, a IBM anunciou um concurso da plataforma para estudantes.
Design de interação: nova profissão será tema de evento em SP
Evento discutirá interações de alta performance do usuário. Inscrições podem ser feitas até 30 de outubro.
Para falar sobre informação, interfaces e design, temas que reúnem especialidades do novo profissional de Design de Interação, a universidade Anhembi Morumbi sediará duas apresentações no dia 4 de novembro .
A primeira palestra abordará os dashboards, interfaces que lidam com grande volumes de informações e interações de alta performance do usuário, ministrada por Fábio Palamedi, especialista em consultoria web e marketing digital e consultor de Arquitetura de Informação para Gerência de Concepção de Produtos da Diretoria de P&D do UOL e Ricardo Sato, designer de interação no Instituto Nokia de Tecnologia.
Em seguida, o evento conta com a presença de Amyris Fernández, doutora em Ciências da Comunicação e consultora de Usabilidade e Design de Interação, que discutirá sobre como o Design de Interação cria relações entre a Informação, o Design e as interfaces, sejam elas digitais ou não. O encontro também tem por objetivo mostrar as propostas da nova associação de designers de interação, o IxDA - Interaction Design Association chapter São Paulo.
O evento será realizado das 19h20 às 21h na Universidade Anhembi - Campus Morumbi, localizada na Rua Roque Petroni Jr, 630, em São Paulo. As inscrições podem ser feitas até 30 de outubro pelo site do evento.
Para mais informações, os interessados podem enviar e-mail para fabio.palamedi@gmail.com.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Redação do IDG Now!
Anatel aprova regras que permitem fusão entre Oi e Brasil Telecom
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as mudanças no Plano Geral de Outorgas, que disciplina as concessões da telefonia fixa local e de longa distância nacional e internacional.
A principal alteração proposta pelo PGO é a permissão para que um grupo de telefonia possa deter concessionárias em mais de uma região do país, o que é proibido no atual Plano, em vigor desde 1998.
Na prática, a alteração vai permitir a fusão de empresas, como a da Brasil Telecom e Oi, realizada recentemente. O PGO divide o país em quatro regiões de atuação.
No entanto, os conselheiros rejeitaram o artigo do PGO que previa que a operadora que quisesse oferecer serviços de telefonia fixa e banda larga deveria criar empresas separadas para os dois fins.
O relator do PGO, conselheiro Pedro Jaime Ziller, defendeu que a separação das empresas tem amparo na Lei Geral de Telecomunicações, e não representaria perdas de direito, já que o serviço poderia ser transferido para empresas do mesmo grupo. No entanto, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, disse que a previsão de separação empresarial não tem suporte jurídico para ser incluída no PGO.
Outra questão que causou divergência e não foi aprovada pelos conselheiros é a obrigatoriedade de venda casada das licenças de telecomunicações, no caso de troca de controle de concessionárias. O texto previa que as transferências de concessão de um grupo para outro implicariam na transferência obrigatória de todos os instrumentos de outorga detidos por ele.
O texto do PGO foi debatido durante todo o dia em sessão pública na sede da Anatel, que chegou a ser suspensa por duas horas para aguardar uma decisão judicial sobre uma liminar que proibia a agência de deliberar sobre alguns artigos do plano.
A Anatel também aprovou a proposta final do Plano Geral para Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR), que prevê ações para regulamentar o setor de telecomunicações.
Os textos aprovados pela Anatel ainda devem ser analisados pelo Ministério das Comunicações e, posteriormente, pelo Presidente da República.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Redação do IDG Now!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A Próxima Internet
Na próxima década, cerca de 70% da população humana terá acesso fixo ou móvel à Internet em velocidades cada vez mais altas, de até gigabits por segundo. Com certeza, podemos esperar que os aparelhos móveis se tornarão componentes importantes da Internet, assim como dispositivos e sensores de todos os tipos. A maioria dos dispositivos conectados à Internet, sejam móveis ou fixos, saberá onde está tanto geográfica como logicamente. Quando você entrar em um quarto de hotel, seu celular receberá sua localização precisa, incluindo o número do quarto. Quando você ligar seu laptop, ele também saberá esta informação - seja através do aparelho móvel ou do próprio quarto. Será normal para os dispositivos, quando ativados, descobrirem que outros equipamentos estão próximos, desse modo seu celular vai descobrir que tem disponível um monitor de alta resolução, que já foi chamado de aparelho de televisão. Se quiser, seu dispositivo móvel vai lembrar onde você esteve e acompanhará objetos com a chamada RFID (identificação de freqüência de rádio), como sua pasta, as chaves do carro e até seus óculos. "Onde estão meus óculos?" você vai perguntar. "Na última vez em que você estava ao alcance da RFID de seus óculos você se encontrava na sala de estar," vai dizer seu celular ou laptop.
A Internet também vai transformar o vídeo. Com sua oferta programada, o vídeo vai se tornar um meio interativo em que a escolha de conteúdo e anúncios estará sob o controle do consumidor. A colocação de produtos se tornará uma oportunidade para os usuários clicarem em itens de interesse no campo de visão para aprender mais sobre eles, incluindo - mas não se limitando, às informações comerciais. Os hyperlinks vão associar uma cena de corrida do Guerra nas Estrelas com a corrida de charretes em Ben Hur. A vídeoconferência convencional será ampliada por robôs controlados remotamente com a capacidade de se movimentar, focalizar câmeras e ajustar microfones, e talvez até de interagir diretamente com o ambiente local sob o controle do usuário.
A Internet também vai se tornar mais integrada com outras partes de nossa vida diária, e consequentemente vai mudá-la. As grades de distribuição de energia, por exemplo, vão se tornar uma parte do universo de informações da Internet. Conseguiremos acompanhar e gerenciar a demanda de energia elétrica e nossos automóveis vão participar da geração assim como do consumo de eletricidade. Ao compartilharmos informações sobre o consumo e sobre os dispositivos e sistemas de produção de energia por meio da Internet, poderemos torná-los mais eficientes.
Uma caixa de sabão para roupa vai se tornar parte de um serviço na medida em que as máquinas habilitadas pela Internet serão gerenciadas por serviços baseados na web que podeão configurar e ativar sua máquina de lavar. Medidas científicas e resultados experimentais serão colocados em blogs e introduzidos automaticamente em arquivos de dados comuns para facilitar a distribuição, compartilhamento e reprodução de resultados experimentais. Pode-se até imaginar que instrumentos científicos serão capazes de gerar seus próprios blogs de dados.
Esses são apenas alguns exemplos da maneira como a Internet vai continuar a nos envolver e servir no futuro. A flexibilidade que temos visto na Internet é conseqüência de uma simples observação: a Internet é essencialmente um artefato de software. Como aprendemos nas últimas décadas, o software tem uma fronteira ilimitada. Não há limites para o que pode ser programado. Se podemos imaginar, há uma grande probabilidade de que pode ser programado. A Internet do futuro será difundida com software, informações e arquivos de dados, e povoada com dispositivos, aparelhos e pessoas que interagem com e por meio dessa rica estrutura.
E a Google estará lá, ajudando tudo a fazer sentido, ajudando a organizar e a tornar tudo isso acessível e útil.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de IDGNOW Publicado por: Vint Cerf, Principal Evangelista de Internet da Google
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ford lança chave para adolescentes que limita velocidade do veículo
A Ford Motor Company apresentou uma nova chave para veículos que pode ser programada por pais para controlar os filhos adolescentes ao volante.Batizada de MyKey, a chave será lançada em 2010 e será padrão em diversos veículos da marca, informou a fabricante.
Com ela, os pais podem programar o limite de velocidade do carro e o volume de áudio. A MyKey também encoraja o uso de cinto de segurança, dá alertas de falta de combustível e pode ser programada para tocar sons quando o veículo chega a 72, 88 e 104 quilômetros por hora.
Segundo uma pesquisa da Harris Interactive Survey, encomendada pela Ford, 75% dos pais de adolescentes aprovam o limitador de velocidade, 72% aprovam o lembrete de cinto de segurança mais insistente e 63% gostaram do limitador de áudio.
Os adolescentes também se animaram com as novidades - desde que elas confiram maior liberdade para usar o carro da família: 64% aprovam a MyKey se for para ter mais privilégios de direção.A MyKey pode ser programada a partir da central de mensagem do carro.
Quando a chave é colocada no contato, o sistema lê o chip e habilita as configurações programadas.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Redação do IDG Now!
Intimidações online atingem 75% dos adolescentes nos EUA, afirma estudo
Prática conhecida como "cyberbullying" não chega à maioria dos pais de adoleescentes ameaçados nos EUA, aponta pesquisa.
Quase 75% dos adolescentes norte-americanos foram intimidados via internet ao menos uma vez nos últimos 12 meses.
Uma pesquisa do programa de psicologia da Universidade da Califórnia revelou que apenas um em cada dez destes adolescentes contaram a seus pais ou outro adulto que receberam qualquer tipo de ameaça ou intimidação pela internet.
Jaana Juvonen, professora e líder da pesquisa, afirma que intimidação é um problema de saúde pública que afeta milhões de estudantes nos Estados Unidos. Com o uso da internet, esse "incidente social" entre os adolescentes ganhou novas ferramentas.
Segundo Jaana, intimidações na web são iguais às que acontecem na escola, quando os conhecidos "valentões" fazem ameaças aos demais estudantes.A pesquisa, realizada por meio de um questionário online aplicado em 1.454 usuários de internet entre 12 anos e 17 anos revelou como principal razão para os adolescentes não dizerem aos pais que foram ameaçados o medo de serem proibidos de usar a internet.
Muitos pais não entendem como a internet e as ferramentas de comunicação online são vitais para a vida social de seus filhos e podem cometer ações prejudiciais, por exemplo, ao proibir totalmente de usar a internet como forma de proteção, disse a pesquisadora.Mais de 41% dos adolescentes disseram que receberam de uma a três intimidações online, 13% relataram de quatro a seis incidentes e 19% foram ameaçados sete ou mais vezes em um ano, de acordo com a pesquisa.
Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Redação do IDG Now!
O buscador Ask.com Começa a concorrer com o Google.
O buscador Ask.com planeja melhorar significativamente seu sistema para aumentar seu espaço no mercado dominado pelo Google, revelou a empresa nesta segunda-feira (06/10).
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Internet Explorer 8 Beta 1
Microsoft Brasil lança atualização do Windows para horário de verão
A Microsoft Brasil lançou, nesta segunda-feira (29/09), um 'HotFix' que altera o relógio do sistema operacional automaticamente para o Horário de Verão no Brasil.
Cavalo-de-tróia interfere em formulários de sites legítimos de bancos
Um novo cavalo-de-tróia é capaz de incluir questões em meio a formulários em sites legítimos de bancos online e levar os clientes a oferecerem informações sensíveis.
Retirado de Stephen Lawson, IDG News Service
Estudo: e-mail incita mais mentiras que outras formas de comunicação.
Análise feita entre estudantes nos EUA mostra que, dentro do ambiente corporativo, mentiras são mais toleradas se ditas por e-mail.
Um estudo conduzido nos Estados Unidos concluiu que o e-mail é a forma de comunicação onde a mentira é mais tolerada dentro do ambiente de trabalho.
Na primeira parte da pesquisa, Liuba Belkin e Charles Naquin, professores das universidades de Lehigh e DePaul, deram 89 dólares para cada um dos 48 estudantes de MBA.Os estudantes teriam que dividir a quantia como quisessem e comunicassem um interlocutor desconhecido por e-mail ou por papel e caneta de quanto receberiam.
Os estudantes que escreveram mensagens em papel mentiram sobre o montante em 64% dos casos, contra 92% daqueles que preferiram usar o correio eletrônico.
O grupo que usou e-mail distribuiu em média US$ 29 de um total médio que ficou em US$ 56. Os estudantes que usaram papel e caneta foram mais amigáveis: distribuíram em média US$ 34 de um total que disseram ser de US$ 67.
“É bom destacar que os dois meios, e-mail e papel e caneta, são baseados apenas em texto. Nenhum deles tem uma ‘banda de comunicação’ maior do que o outro”, afirmou Naquin.
Na segunda parte do teste, as mentiras de 69 estudantes por e-mail foram avaliadas conforme o laço de parentesco ou amizade com o interlocutor. Segundo o estudo, quanto mais familiares os usuários de e-mail eram com os que recebiam as mensagens, menores as suas mentiras.
Ainda assim, os estudantes continuaram faltando com a verdade.
“Sabemos que se trata de uma forma de comunicação socialmente aceitável, mas quando esse uso passa para o ambiente de trabalho estamos falando de uma história completamente diferente”, disse Liuba.
Novo MSN 2009 Beta teste.
O Windows Live Messenger 2009 já vem integrado com diversos programas e recursos adicionais, como Mail Beta, Toolbar Beta, Galeria de Fotos Beta, Writer Beta e Proteção para a Família Beta. Mas caso o usuário não queira esses adicionais, basta desmarcá-los na caixa antes de realizar o download automático, mensagens off-line e busca de contatos, funções que faziam falta nas versões anteriores. Converse on-line, em tempo real, com os amigos, família e colegas. É mais rápido do que o correio eletrônico, mais discreto do que um telefone e, melhor que tudo, é gratuito! O Windows Live Messenger é mais do que simples texto - é a melhor forma de colaborar com os colegas ou saudar a família e os amigos. Diferentes funcionalidades ajudam-no a personalizar os chats e a tornar as suas ligações mais interessantes.
As vantagens do novo Msn:
Imagens animadas na nossa imagem pessoal, suportando agora o formato GIF;- Já pode colocar um link na sua mensagem pessoal (não no “nickname”) e esta será logo apresentada como uma hiperligação aos seus contactos;- Vozes dedicadas aos amigos (agora é possível seleccionar amigos para responder automaticamente com uma voz sempre que recebe uma mensagem);- Escolha um som para enviar aos seus amigos sempre que estes iniciam a sessão;- Tem agora um alerta de SPAM para qualquer mensagem menos própria;- Muitos outros reparos para conseguir iniciar sessão mais rapidamente, e para reduzir o carregamento do Messenger. Esta versão pode também resolver os problemas que por vezes encontramos para conseguir iniciar uma sessão;- Acede em mais de um lugar, a partir de vários computadores (um máximo de 4 computadores).
O msn 7.5 você pode usa-lo sem atualizar. Saiba Como.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Rumores indicam novo Windows em junho de 2009
Em contato com a revista Computerworld, o analista Michael Cherry afirmou crer que a Microsoft mostrará o seu primeiro beta na Professional Developers Conference, convenção que acontece entre os dias 27 e 30 de outubro, ou na Windows Hardware Engineering Conference, que acontece entre 5 e 7 de novembro.
O site Internetnews publicou um artigo ainda mais intrigante informando que, baseado na atual agenda de lançamentos, o Windows 7 pode chegar no dia 3 de junho de 2009. Uma fabricante que pediu para não ser identificada teria afirmado que uma versão beta já está nas mãos de alguns desenvolvedores para certificação de hardware e software.
De acordo com os rumores, a chegada do novo sistema seria antecipada em pelo menos um semestre, já que o Windows 7 estava previsto para lançamento em 2010. Entretanto, nenhuma confirmação oficial foi dada pela Microsoft até o momento.
O próximo sistema operacional apresentará uma evolução do atual Windows Vista, sem mudanças drásticas, sendo provavelmente uma plataforma de transição para os usuários Microsoft. Em agosto a companhia prometeu em seu blog que em setembro apresentaria alguns recursos e funcionalidades do Windows 7.
Valorizando o currículo: como conseguir o emprego dos seus sonhos na área de Informática
Os artigos anteriores sobre currículos aqui no Efetividade.net tratavam especificamente dos aspectos técnicos da confecção do currículo: como contruir o visual de um bom modelo de currículo, o que escrever nele, como se preparar para a entrevista (esta série ainda está em andamento), e outros detalhes sobre o currículo enquanto documento.
Mas o profissional efetivo que percebe a tempo a questão da sua empregabilidade sabe que há um aspecto muito mais importante nos currículos: ter experiências, aptidões e objetivos para registrar nele.
E é neste sentido que um artigo de Dan Kegel, um desenvolvedor que já trabalhou em locais de prestígio como a Activision (nos bons tempos) e o laboratório de propulsão a jato da NASA, e já selecionou muito mais estagiários e funcionários do que eu provavelmente farei durante toda a minha vida, pode ajudar. Ele criou uma lista bastante curta e indo direto ao ponto sobre o que você pode fazer hoje para estar apto a encontrar o emprego de seus sonhos em TI, baseado em sua experiência com recrutamento e seleção.
Mas só por ser curta e direta, não significa que a lista é fácil de preencher - embora também não seja nenhuma lista de Trabalhos de Hércules. Vamos a ela.
Como ser contratado
Em primeiro lugar, por mais especialista que você seja, e por mais brilhante que tenha sido a sua carreira acadêmica, esteja disposto a demonstrar que você sabe o básico. Se o seu entrevistador pedir para que você construa um algoritmo, um programa que conte de 1 até 10 na tela, um script que renomeie com um prefixo todos os arquivos de um diretório ou um SELECT que retorne os primeiros 10 registros de uma tabela qualquer, saiba que não é nada incomum: muitos recém-egressos do mundo acadêmico não sabem ou não lembram dos conceitos mais triviais do mundo real, e ao pedir que os candidatos demonstrem habilidades tão simples, o entrevistador pode determinar rapidamente se está lidando com um destes (que pode ser muito valioso em determinadas áreas específicas, mas terá uma curva de aprendizagem pela frente em outras).
Os entrevistadores geralmente estão em busca de 2 características essenciais: pessoas espertas e capazes de realizações. É difícil descobrir se a pessoa é esperta, se ela “se vira”. Mas a entrevista em geral tenta determinar isso. Claro que não basta ser esperto, e é por isso que o empregador procura no seu currículo: projetos completados, dificuldades ultrapassadas, criações concretas e evidência de brilho.
Portanto, pessoas que já tenham realizado coisas interessantes levam vantagem. Possuir experiência prévia que seja claramente aplicável à vaga que você está disputando é um trunfo muito difícil de ser superado por outros candidatos que não o possuam.
Assim, é muito difícil ser contratado para uma atividade que você nunca fez antes. Se a vaga é para desenvolver um sistema de comércio exterior em Java com Oracle, e você tem mestrado em inteligência artificial e ganhou prêmios internacionais por sistemas feitos em Delphi, você provavelmente entrará na fila atrás do cidadão que sabe de Java apenas o que aprendeu nas cadeiras introdutórias da faculdade, mas tem especialização em comércio exterior, e também da menina que nunca lidou com comércio exterior, mas já liderou o desenvolvimento de um sistema de controle de fluxo de caixa em Java com MySQL.
Como usar isto a seu favor
Agora que você já sabe o que os empregadores procuram, use isto a seu favor enquanto é tempo. Escolha a área em que você pretende um dia atuar (por exemplo, administração de redes, ou desenvolvimento de aplicativos), e trace um panorama de quais as experiências que serão necessárias para um bom candidato nestas áreas.
Aí é só usar seu coeficiente de viração própria para procurar obter estas experiências antes de chegar ao mercado de trabalho. Já contratei um desenvolvedor que obteve sua experiência em Java desenvolvendo em casa um sistema de controle para o estacionamento no qual trabalhava para pagar a universidade. Mas ele não se limitou a criar um “sisteminha”: caprichou na portabilidade em relação a diversos SGBDs, usou conceitos de usabilidade de interface humana, criou documentação para desenvolvedores e usuários. Ou seja: ele sabia que estava construindo sua própria vitrine mesmo trabalhando em um singelo estacionamento, e quando terminou a faculdade estava em melhores condições de empregabilidade do que diversos de seus colegas que haviam estagiado em empresas bem maiores.
Por outro lado, todos os anos recebo candidatos a vagas de desenvolvedor recém-formados, cuja única experiência com tecnologias do “mundo real”, como construção de consultas SQL ou desenvolvimento de sistemas nas linguagens mais populares, ocorreu no ambiente acadêmico, com os exercícios que o professor passava. Em uma situação assim, tendo de escolher um aluno nota 10 mas que nunca participou de um desenvolvimento de sistema, e o rapaz do estacionamento acima (mesmo supondo que a média de notas dele fosse 7,5), qual você acha que teria mais chances para uma vaga na área de desenvolvimento de sistemas hoje?
E você não precisa trabalhar em um estacionamento para se dar bem. Se você quer ser desenvolvedor, que tal contribuir com algum projeto de código aberto, a ponto de ter seu nome mencionado nos créditos do mesmo? Se quer administrar redes, que tal passar um semestre indo uma vez por semana como voluntário em uma escola pública, mantendo em operação a colcha de retalhos de equipamentos doados que elas muitas vezes têm, e dando um jeito de conectá-las em rede local e à Internet usando um gateway configurado integralmente por você? Se quer trabalhar com bancos de dados, que tal desenvolver algum website interativo que envolva funções de cadastramento e consultas diversas, e mantê-lo em operação cuidando não apenas do software em si, mas também dos backups e outros aspectos operacionais?
O resumo da ópera é usar o tempo a seu favor, aproveitando as oportunidades de agregar experiências interessantes ao seu currículo - sem deixar de enriquecê-lo das formas tradicionais, como a participação em palestras relevantes ou a escrita de artigos. Em qualquer vaga de emprego interessante, você certamente vai estar um passo à frente do que aquela sua colega que vai em todo seminário e palestra e memorizou todos os conceitos que o professor ensinou, mas nunca construiu nada.
Eduardo Squecola Sotana