terça-feira, 30 de setembro de 2008

Estudo: e-mail incita mais mentiras que outras formas de comunicação.



Análise feita entre estudantes nos EUA mostra que, dentro do ambiente corporativo, mentiras são mais toleradas se ditas por e-mail.


Um estudo conduzido nos Estados Unidos concluiu que o e-mail é a forma de comunicação onde a mentira é mais tolerada dentro do ambiente de trabalho.


Na primeira parte da pesquisa, Liuba Belkin e Charles Naquin, professores das universidades de Lehigh e DePaul, deram 89 dólares para cada um dos 48 estudantes de MBA.Os estudantes teriam que dividir a quantia como quisessem e comunicassem um interlocutor desconhecido por e-mail ou por papel e caneta de quanto receberiam.


Os estudantes que escreveram mensagens em papel mentiram sobre o montante em 64% dos casos, contra 92% daqueles que preferiram usar o correio eletrônico.


O grupo que usou e-mail distribuiu em média US$ 29 de um total médio que ficou em US$ 56. Os estudantes que usaram papel e caneta foram mais amigáveis: distribuíram em média US$ 34 de um total que disseram ser de US$ 67.


“É bom destacar que os dois meios, e-mail e papel e caneta, são baseados apenas em texto. Nenhum deles tem uma ‘banda de comunicação’ maior do que o outro”, afirmou Naquin.


Na segunda parte do teste, as mentiras de 69 estudantes por e-mail foram avaliadas conforme o laço de parentesco ou amizade com o interlocutor. Segundo o estudo, quanto mais familiares os usuários de e-mail eram com os que recebiam as mensagens, menores as suas mentiras.


Ainda assim, os estudantes continuaram faltando com a verdade.


“Sabemos que se trata de uma forma de comunicação socialmente aceitável, mas quando esse uso passa para o ambiente de trabalho estamos falando de uma história completamente diferente”, disse Liuba.


Eduardo Squecola Sotana


Retirado de Por Redação do IDG Now!

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