quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cofundador destaca lado 'humano' do Twitter, de olho no mercado corporativo


Para Biz Stone, as pessoas estão mudando a forma de se comunicar. Ele participou de evento em São Paulo, na noite desta quarta-feira.

Em visita ao Brasil, o cofundador do Twitter, Biz Stone, ressaltou o poder "humano" do serviço de microblog, ao mesmo tempo em que confirmou que o site tem planos de lançar serviços voltados para empresas em breve.

"Não importa a tecnologia utilizada. É o triunfo da humanidade e não da tecnologia. As pessoas é que estão mudando a forma de se comunicar", disse Stone, durante evento na noite desta quarta-feira (21) em São Paulo.

“Uma pessoa mais informada torna-se mais comprometida e mais solidária. É muito fácil participar disso [Twitter]. Acabamos criando cidadãos globais”, disse ele, citando movimentos populares no microblog em vários países.

Stone também destacou que o Twitter ajuda a empresa a se comunicar com eficiência com quem precisa, interagindo com os clientes. “Os cases de negócios são muito importantes para nós. Precisamos de mais feedbacks, como por exemplo saber se os tweets são mais lidos em celulares ou PCs, ou se os posts mais clicados são os com fotos ou não”, explicou, ressaltando que ainda não encontrou um nome “muito atraente” para o novo serviço.

E o mercado brasileiro já vem chamando a atenção do Twitter. “O Brasil é muito sexy”, disse Stone, arrancando risos da plateia, ao ser questionado sobre os planos para o país. “Estamos começando a pensar o Twitter em outros idiomas. Por isso estou aqui, para saber qual a melhor abordagem com o Brasil. Precisamos saber como vocês usam o Twitter”, disse.

Além das versões em inglês e japonês, o Twitter está em busca de voluntários que ajudem a traduzir o serviço para outros idiomas, nos moldes da Wikipedia. "Já estamos desenvolvendo versões em francês, espanhol e alemão", contou um dos criadores do atual fenômeno da internet.

“No início, os críticos disseram que o Twitter era divertido, mas não era útil. Talvez seja só divertido mesmo, mas quem sabe funcione só por isso”, disse Stone. “Talvez seja uma nova forma de comunicação que ainda não tinham percebido”, completou.
Por Eduardo Squecola Sotana
retirado de: g1/ tecnologia / Twitter

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