quinta-feira, 9 de setembro de 2010

China e Brasil são as maiores vítimas do cibercrime no mundo.



Pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados não acredita que os criminosos possam ser julgados.



Dois terços dos usuários de internet no mundo são vítimas de crimes digitais, de acordo com o estudo Norton Cybercrime Report: The Human Impact – publicado pela empresa americana de segurança e tecnologia Symantec. A China aparece em primeiro lugar, com 83% de sua base de usuários atingida, enquanto que o Brasil entra em segundo lugar, com 76%. A pesquisa inclui dados de ameaças como vírus, furto de identidades, invasões, intimidação por e-mails ou redes sociais, armadilhas e fraudes digitais.


Os especialistas ouviram mais de 7.000 pessoas em 14 países. Aproximadamente um quarto afirma que acredita que cairá em algum golpe on-line, enquanto a metade apontou que poderia mudar seu comportamento na rede para evitar os problemas. No total, 44% dos entrevistados apresentaram queixas às autoridades competentes. “Descobrimos em nosso estudo que 80% das pessoas não esperam que esses criminosos sejam responsabilizados pelas fraudes. Ao invés de avisar as autoridades e pedir assistência, as pessoas preferem contatar diretamente a organização relacionada ao crime cometido. 48% das pessoas vão informar seus bancos, enquanto 34% decidem contatar o provedor de e-mail ou site comprometido”, diz Marian Merritt, especialista em segurança da Norton.

Apesar dos números, a pesquisa mostra que os internautas estão começando a se adaptar ao cibercrime, criando métodos para evitar as ameaças. “Já aprendemos a não dividir nossas senhas, proteger informações pessoais e evitar a maioria de e-mails com anexos vindos de estranhos”, aponta Merrit ao afirmar que o comportamento é similar ao ato de trancar as portas de uma casa para evitar invasões.


Por: Eduardo Squecola Sotana
Retirado de: Revista Veja

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